Busca por imóveis aumentou durante a pandemia. Realidade foi possível graças aos incentivos e redução de taxas
O que esperar do mercado imobiliário no segundo semestre de 2020? Essa é a pergunta que investidores, corretores, construtores e proprietários têm feito desde o início da pandemia, lá em março. Agora, quase quatro meses após a adoção do isolamento social e registro de mais de 68 mil mortes, 1,7 milhão de casos e meses de fechamento de comércios e retração econômica, já podemos ter uma visão do que nos espera o mercado de imóveis nessa segunda metade do ano.
Uma coisa é fato, houve um impacto negativo significativo em março e abril, mas, segundo os números apresentados pelo índice FipeZap, os meses de maio e junho apresentaram uma boa melhora, indicando a tendência de que, junto com o fim do isolamento social em boa parte do país, voltou também o interesse pela compra e pelo aluguel de imóveis.
A queda abrupta nas vendas nos dois primeiros meses da pandemia no Brasil obrigou a nós, corretores e aos parceiros construtores a investir em alternativas online para manter o atendimento para os clientes, com isso, esse público voltou aos poucos, o que já era esperado, uma vez que muitas pessoas já planejavam comprar ou alugar imóveis neste ano, segundo observação do Sistema Cofeci-Creci.
Redução de taxas e incentivos bancários
A redução da taxa Selic ao menor patamar da história, 2,25% ao ano, trouxe otimização e ânimo para quem esperava uma resposta a altura do governo. E não foi apenas isso, a Caixa Econômica Federal, instituição de maior fatia no financiamento habitacional brasileiro, promoveu uma série de ações visando diminuir os impactos da crise gerada pelo novo coronavirus.
De acordo com o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, as contratações de crédito imobiliário cresceram 21,73% em 2020. Dessa forma, se espera que siga a tendência de crescimento no mercado imobiliário no segundo semestre de 2020.
A possibilidade de pausar o financiamento do “Minha Casa, Minha Vida”, a redução das taxas de juros e até a carência de 6 meses para início do pagamento do financiamento dos imóveis foram os primeiros incentivos. Além da Caixa, O Banco Santander, mais recentemente, apresentou uma excelente vantagem ao comprador, reduzindo a taxa de juros para financiamento imobiliário para 6,99% ao ano.
Construtoras também se mostram otimistas com o cenário atual
As construtoras também foram afetadas no início da pandemia e registraram diminuição nas vendas. Contudo, em junho os novos negócios fechados aumentaram. Segundo Hugo Dâmaso, diretor da Colil Construções, a segunda quinzena de junho trouxe aumento nas vendas. A informação foi dada durante uma live realizada na última terça-feira, dia 07, no perfil do Instagram da Construtora.
Esse aumento na procura e nos fechamentos de novos negócios traz otimismo para o segundo semestre, seguindo a tendência de que não iremos mergulhar novamente numa crise expressiva como a que aconteceu recentemente.
Portanto, é de se esperar que os bons resultados sigam evoluindo e puxando a economia brasileira para cima nesta reta final de ano. Aos investidores e famílias que continuam seus planejamentos para compra de imóveis, seja para morar ou investir, o conselho dado é estudar o mercado antes de fechar negócio. Conheça as facilidades, opções de imóveis, formas de financiamentos, tenha a nós, corretores como grandes aliados na realização dessa conquista.
Fonte: Portal Valor Investe