Entendendo as formas de financiamento imobiliário

A compra de um imóvel novo é um importante passo na vida das pessoas e o financiamento imobiliário é a principal forma de adquirir o bem, uma vez que, a compra à vista é difícil por conta do alto valor. Entretanto, muitas pessoas ainda desconhecem as diversas modalidades de financiamento e, por isso, não conseguem realizar um bom planejamento para a compra.

Partindo dessa problemática, listamos de forma resumida, os tipos de financiamento imobiliário praticados aqui no Brasil. Esse conteúdo é uma forma de te guiar para entender como a compra do seu imóvel irá funcionar, mas que não substitui de maneira alguma a atuação do corretor imobiliário. Somente ele tem preparo e expertise e credibilidade suficientes para execução do processo de compra. Esse profissional também será capaz de orientar sobre os documentos que devem ser reunidos e apresentados em cada etapa do processo de aquisição do imóvel.

O que é o financiamento?

Financiamento nada mais é do que pegar dinheiro emprestado de uma instituição financeira (banco), para a compra do imóvel. É um empréstimo firmado por meio de contrato entre as partes – comprador e credor – com cláusulas variadas e específicas de cada instituição, tipo e valor de imóvel. De maneira geral, o comprador paga um valor de entrada e o restante do valor do imóvel ele pega emprestado com a instituição financeira e paga em parcelas mensais, com juros, por até 20 anos. Confira os tipos de financiamento:

Sistema Financeiro de Habitação (SFH) – Essa modalidade de financiamento foi desenvolvida pelo Governo Federal e é garantida pelos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimos (SBPE). Criado e regulamentado pela Lei 4.380/64, o sistema rege a maioria dos financiamentos imobiliários que acontecem no país. Entre as características, o valor máximo de avaliação do imóvel aqui em Alagoas deve ser de R$ 800 mil; a parcela não pode comprometer mais do que 30% da renda mensal do contratante e o prazo de quitação da dívida é de até 35 anos (420 meses).

Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI) – Essa modalidade de financiamento também foi criada pelo Governo Federal, com o objetivo de suprir as carências do SFH. Ou seja, ele serve para valores avaliados em mais de R$800 mil (em Alagoas). Por isso, aqui, há um risco maior que, logo, é refletido nas taxas de juros maiores e variáveis. Entre as características, não há limite de renda comprometida; o valor da concessão pode ser feita por pessoa física ou jurídica e o prazo de quitação é de até 35 anos (420 meses).

Sistema de Amortização Constante (SAC) – Como o próprio nome já diz, as prestações são decrescentes. Dessa forma, conforme a dívida vai sendo paga, e somada ao fato dos juros serem calculados sobre o saldo devedor, ocorre uma diminuição do valor da prestação do financiamento. Já que ocorre uma diminuição do montante a ser pago em juros. Ou seja, a taxa de amortização permanece fixa, enquanto os juros diminuem. É importante saber que o financiamento imobiliário com amortizações constantes poderá sofrer correções monetárias. Existem duas formas de correção: a pré-fixada e a pós-fixada.

Sistema Tabela Price – Não é muito praticado aqui no Brasil e sofreu adequações a nossa economia. No modelo original, as prestações são fixas, com juros decrescentes e amortizações crescentes. Assim, durante as primeiras prestações, a maior parte da parcela refere-se ao pagamento dos juros. Conforme o tempo passa, os juros diminuem, visto que sempre são cobrados sobre o valor que ainda se deve ao banco. Como o saldo devedor diminui a cada mês, os juros cobrados também vão, assim, diminuindo. Então, o valor da amortização aumenta a cada mês.

Sistema de Amortização Crescente (Sacre) – Esse sistema é uma combinação dos dois anteriores. As prestações desse tipo de empréstimo são crescentes ao longo do tempo, mas somente até certo ponto, a partir do qual começam a diminuir.

Assim como no Sistema Price, o reajuste das prestações do Sacre é atrelado à TR, as amortizações são crescentes ao longo dos anos e os juros, consequentemente, vão diminuindo. A vantagem, porém, é que, como as prestações decrescem ao longo do tempo, o risco de inadimplência diminui de maneira significativa.

Agora que você conhece os tipos de financiamento imobiliário praticados aqui no Brasil, chegou a hora de planeja a compra do seu imóvel. Seja casa ou apartamento, clicando neste link AQUI você encontra as melhores opções.

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